Quando a Máscara Caiu
Karl Marx foi uma das figuras mais influentes do pensamento político e econômico do século XIX, cujas ideias moldaram eventos históricos e regiões inteiras ao longo do século XX. Seu pensamento, baseado na luta de classes e na crítica ao capitalismo, influenciou o socialismo e o comunismo modernos. No entanto, uma análise crítica de sua biografia e de sua relação com a classe trabalhadora levanta questionamentos sobre a autenticidade de sua preocupação com o povo. Este artigo investiga a dicotomia entre a teoria marxista e a prática de seu autor, baseando-se em fontes biográficas e históricas.
Marx e sua Teoria sobre o Povo e a Luta de Classes
A teoria de Karl Marx gira em torno da luta de classes, que ele via como o motor da história. No Manifesto Comunista (1848), escrito em parceria com Friedrich Engels, Marx afirma que “a história de todas as sociedades até hoje é a história da luta de classes” (MARX; ENGELS, 2017). Ele identifica duas principais classes em conflito no capitalismo: a burguesia, que detém os meios de produção, e o proletariado, que vende sua força de trabalho. A solução proposta por Marx seria a revolução proletária, que levaria à ditadura do proletariado e, eventualmente, à abolição do Estado e à implantação do comunismo.
Dentro dessa perspectiva, Marx via o capitalismo como um sistema que alienava os trabalhadores, reduzindo-os a meros instrumentos de produção. A alienação econômica e social era, para ele, um dos maiores problemas da sociedade burguesa. Ele acreditava que apenas através da revolução proletária os trabalhadores poderiam se libertar desse ciclo de exploração.
Críticas à Relação de Marx com o Povo
Apesar de sua teoria defender os trabalhadores, diversos relatos biográficos e testemunhos contemporâneos levantam dúvidas sobre a preocupação real de Marx com a classe proletária. Mikhail Bakunin, anarquista e contemporâneo de Marx, descreveu-o como um homem de “coração cheio de rancor” e “sem simpatia pelo ser humano” (BAKUNIN, 1972,). O revolucionário alemão Gustav Tetschow, após visitar Marx em Londres, declarou que ele possuía uma “rara superioridade intelectual”, mas que sua “sede de poder pessoal era a força motriz por trás de todas as suas ações” (JOHNSON, 1990, p. 120).

Além disso, Marx parecia distante da realidade da classe trabalhadora. Segundo registros, ele nunca visitou uma fábrica ou mina para testemunhar as condições dos operários. Quando Engels o convidou para visitar uma fábrica, Marx recusou. Isso contrasta com o próprio Engels, que visitava instalações industriais e observava diretamente as condições dos trabalhadores (HENDERSON, 2005, p. 75).
Outro ponto crítico em sua relação com os trabalhadores é o elitismo intelectual de Marx. Ele frequentemente desconsiderava os operários como incapazes de compreender sua própria luta, preferindo intelectuais da classe média como seus aliados políticos (SPERBER, 2014, p. 250). No seu partido, a Liga Comunista, trabalhadores foram sistematicamente afastados das decisões mais importantes.
Marxismo na Prática: O Impacto Histórico de suas Ideias
Se o comportamento de Marx gerava dúvidas sobre sua preocupação com o povo, a história dos regimes marxistas no século XX também levantou questionamentos. A Revolução Russa (1917), liderada por Lenin, instaurou um regime que usou a violência para manter o poder e reprimiu trabalhadores que se rebelavam contra o Estado soviético (SERVICE, 2015, p. 180). O modelo soviético acabou sendo replicado por regimes como o maoísmo na China e o regime comunista no Camboja, que resultaram em milhões de mortes.
Muitos críticos apontam que os regimes socialistas aplicaram a teoria de Marx de forma distorcida. No entanto, alguns argumentam que o próprio Marx rejeitava conceitos como moralidade universal e justificava o uso da força para atingir os objetivos revolucionários (TROTSKI, 2006, p. 45). Isso levanta questões sobre se os regimes socialistas foram uma traição ou uma extensão lógica do marxismo.
Marx tem uma relação direta com o Jornalismo e a imprensa. Arnold Ruge, que se mudou para Paris com Marx e sua esposa para montar um jornal, tendo Marx como editor, escreveu certa vez: “A esposa lhe deu de aniversário um chicote de montaria de 100 francos, e o pobre diabo nem sabe montar, nem cavalo tem. Tudo o que ele vê, ele quer ter. Uma carruagem, roupas elegantes, até a lua ele quer” (apud JOHNSON, 1990, p. 115). É surpreendente ver que o mesmo Marx que atacava o consumismo capitalista era um grande consumista. Ele gostava de coisas boas, bons lugares, bons vinhos e bons charutos. Gastava tudo o que tinha e mais. Isso seria uma característica constante em seu comportamento.
Contradições no Comportamento de Marx
Ao contrário do que é dito na internet, sua mulher, Jenny, nunca sustentou Marx. De fato, ela era de uma família rica, mas seu pai, um barão, foi contra o casamento e não deu nada à filha. A jovem não tinha enxoval nem dote, no máximo algumas pequenas joias. Marx a tomou desprovida de dinheiro, sua linda baronesa. Em segredo, a mãe de Jenny adiantou parte de sua herança à filha para as despesas do primeiro ano do casal, mas os dois gastaram tudo na lua de mel na Suíça (GABRIEL, 2013, p. 85).
Marx nunca julgou que explorava seus próprios pais. Apesar da frieza com os irmãos e de suas cartas demonstrarem que ele só se lembrava dos pais para pedir dinheiro, ele escreveria o oposto em um manifesto comunista: “A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a meras relações monetárias” (MARX; ENGELS, 2017).
Observe que Marx em seus escritos, ele começa a projetar seus inconciente de teor ressentido, e chega a afirma que a família burguesa é que tinha se tornado fria, preocupada apenas com questões financeiras, o que leva a entender que ele se importava muito com o afeto familiar. E claro, para ele, a culpa dessa mudança dentro da família burguesa seria do capitalismo.
Freud (1930/1977a), assim como Kehl (2004), identificam os vestígios desse afeto presente na vida cotidiana. Etimologicamente, o ressentimento se refere a sentimentos de rancor, ódio, mágoa e culpa direcionados ao outro. Portanto, trata-se da ação do indivíduo de direcionar ao outro sentimentos de hostilidade e atribuir a ele a responsabilidade pelos males que o afligem.
Falta de Rigor Científico,
Dentre as teses de Karl Marx, um dos expoentes da Sociologia, destaca-se a ausência de exemplos concretos que fundamentem suas conclusões. Essa característica reforça a ideia de que sua abordagem se alinha a uma filosofia com viés ideológico bem definido.
Nesse sentido, é relevante ressaltar que a boa filosofia incorpora a “ironia” socrática, utilizada como instrumento para questionar seus próprios conceitos. René Descartes, por sua vez, buscou sistematizar esse método e o denominou “Dúvida Metódica”.
Para que um trabalho nas ciências humanas seja considerado científico, é essencial que apresente exemplos frequentes de casos reais na sociedade, de modo a identificar padrões de comportamento antes de formular conclusões. No entanto, em grande parte de sua obra, Marx expõe suas conclusões sem recorrer a dados empíricos e, quando menciona casos concretos, estes servem apenas para corroborar suas teses.
O filósofo Karl Jaspers destaca essa limitação ao argumentar que o marxismo se enquadra como uma filosofia, e não como uma ciência. Segundo ele:
“O estilo dos escritos de Marx não é o do investigador. Ele não cita exemplos ou expõe fatos que se opõem à sua teoria. Apenas aqueles que provam ou confirmam aquilo que ele considera como a verdade última. Toda a sua abordagem é no sentido da justificação, não da investigação” (JASPERS, 1950, p. 15).
Marx e o Uso Tendencioso de Fontes
Toda a primeira parte da análise científica de Marx em O Capital acerca das condições de trabalho no capitalismo em meados da década de 1860 se baseia numa única obra, o livro de Engels, A Situação da Classe Operária na Inglaterra, publicada 20 anos antes. As fontes primárias utilizadas por Engels estavam 10, 20 ou até 40 anos defasadas, embora geralmente eles apresentassem como atuais. Em várias ocasiões, Engels omitiu dados e acontecimentos que invalidavam completamente suas informações obsoletas. Engels interpretava erroneamente as estatísticas criminais ou as ignorava quando não confirmavam sua tese.
Marx não podia ignorar essas desonestidades no livro de Engels, visto que muitas delas foram expostas em 1848 pelo economista alemão Bruno Hildebrandt, numa publicação com a qual Marx estava familiarizado (HENDERSON, 2005, p. 92). Além disso, o próprio Marx acobertou as distorções de Engels, deixando de revelar ao leitor as grandes melhorias ocorridas desde que o livro de Engels tinha sido publicado.
Desonestidade Intelectual
Pior do que isso, o próprio Marx utilizava fontes primárias de forma tendenciosa. Segundo o historiador Paul Johnson, no capítulo 8 de O Capital, no qual Marx utiliza dados oficiais da economia inglesa para confirmar a sua tese de que os trabalhadores da indústria eram explorados e estavam empobrecendo, o autor falsificou os dados. A sistemática utilização errônea de fontes por parte de Marx chamou a atenção de dois estudiosos de Cambridge, na década de 1880. Eles descobriram que as diferenças entre os registros oficiais da economia feitos pelo governo e as citações que Marx tirava deles não eram resultado apenas de enganos, mas mostravam sinais de uma distorção deliberada (JOHNSON, 1990, p. 135).
Moral Revolucionária
Seguidores de Marx, como Lenin e Trotsky, entenderam muito bem a lógica do mestre. No livro A Moral Deles e a Nossa, Trotsky escreveu: “Uma luta de morte não pode ser concebida sem astúcias de guerra. Em outros termos, sem a mentira e o engano. O meio não pode ser justificado senão pelo fim” (TROTSKI, 2006, p. 32). O próprio título do livro de Trotsky já revela que a moral dos marxistas é outra, bem diferente da moral ocidental, que é baseada nos princípios judaico-cristãos. Para os revolucionários, tudo o que é bom para a revolução é moral. Por isso, revolucionários roubam bancos, sequestram políticos, destroem reputações de inimigos com mentiras e, uma vez no poder, incentivam a corrupção e defendem fuzilamentos de adversários.
Exploração Pessoal
Marx era ainda mais enfático em relação a isso. Qualquer revolucionário que falasse em moral deveria ser execrado. Ele tinha tanta certeza de que o mundo seria redimido por sua própria evolução dialética que não permitia que seus discípulos invocassem a orientação de ideias morais. Ele expulsou pessoas de seu partido por mencionarem coisas como amor, justiça, humanidade e até a própria moralidade. Ou seja, o ÓDIO, a vingança e a desonestidade estavam no cerne de sua obra.
Marx e seu Comportamento de moralidade questionável
Marx não costumava pagar suas dívidas, deixava imóveis devendo aluguéis, não pagava a padaria, o armazém, o açougue, a cervejaria. Nem as dívidas com a sua mãe ele pagava. Por isso, precisava recorrer a agiotas, que geralmente eram judeus. Sua grotesca incompetência em lidar com o dinheiro era a causa de sua raiva e frustração e talvez estivesse na raiz de seu ódio ao sistema capitalista. Quando jovem, essa característica o deixou nas mãos de agiotas que trabalhavam com altas taxas de juros. E o ódio à usura representou a base emocional de toda a sua filosofia moral (PAYNE, 1968, p. 200).
Exploração de Amigos e Família
Marx pedia dinheiro emprestado de forma insensata, gastava-o e depois ficava furioso quando as faturas venciam. Em Londres, seus ganhos como jornalista freelance não eram suficientes para suas contas e ele pagava muitos empréstimos com judeus. Frequentemente, queixava-se de que os judeus não perdoavam suas dívidas. O homem que denunciava a exploração dos trabalhadores não pagava nem a sua empregada doméstica, que era na prática uma serva. Marx era um marido imprevidente, Jenny, uma mãe descuidada, sem habilidade para administrar uma família. Helene Demuth, a empregada, cozinhava, limpava, arrumava as camas, varria o chão, costurava suas roupas, alimentava as crianças, preparava todas as refeições, acendia as lareiras, lavava todas as roupas e carregava o carvão para dentro de casa. Marx a deixava fazer isso, assim como a deixava fazer todas as outras coisas desagradáveis da casa e nunca lhe pagava um centavo. Ele a explorou descaradamente como explorou quase todo mundo que conviveu com ele (GABRIEL, 2013, p. 150).
Relação com Engels
Logo, Marx começou a pedir dinheiro aos amigos. Engels era a mais recente vítima de sua exploração. Até a morte de Marx, Engels foi a maior fonte de renda da família Marx. É provável que ele tenha cedido mais da metade de tudo o que ganhou. A parceria quase se desfez em 1863, quando Engels sentiu que a mendicância insensível de Marx tinha ido longe demais. A mulher de Engels tinha morrido e ele estava profundamente triste. Ficou furioso ao receber de Marx uma carta insensível em que lamenta sua perda rapidamente e então passa para o assunto mais importante, um pedido de dinheiro. Não há nada que ilustre melhor o indissolúvel egocentrismo de Marx. Engels respondeu com frieza e o incidente quase representou o fim da amizade (McLELLAN, 2006, p. 220).
Plágio e Apropriação de Ideias
Além de pedir emprestado sem nunca pagar, mesmo os amigos mais próximos, a desonestidade de Marx também pode ser notada nas ideias e frases que ele tomou de outros escritores e intelectuais sem nunca lhes dar o crédito. Por exemplo, foi Marat quem escreveu “Os trabalhadores não têm nada a perder a não ser as suas correntes.” Marx copiou a frase e ganhou o crédito (JOHNSON, 1990, p. 130). A comparação que Marx fez da religião com o “ópio do povo” tinha sido feita pelo poeta Heinrich Heine, num ensaio sobre o escritor Ludwig Börne, escrito em 1840 (JOHNSON, 1990, p. 132). Marx também se apropriou de algumas ideias do filósofo alemão Georg Friedrich Hegel, como, por exemplo, a ideia de que a história avança por estágios que determinam como a humanidade pensa e age. Também é de Hegel a ideia de que a história caminha em direção ao progresso. Esse futuro para Hegel estava ligado a um governo cada vez mais poderoso. Hegel não era socialista. Para Marx, o futuro estava associado à ditadura socialista seguida mais tarde do comunismo, ambos melhores do que o capitalismo segundo ele.
Influências e Apropriações
O socialista francês Louis Blanc inventou a sentença “de cada um segundo sua capacidade, para cada um segundo sua necessidade” (JOHNSON, 1990, p. 140). Do político socialista alemão Karl Schapper, Marx tirou “trabalhadores de todo o mundo, uni-vos”, e do ativista político Auguste Blanqui, tirou a expressão “ditadura do proletariado” (JOHNSON, 1990, p. 145). Marx devia a Hegel sua fé na atividade do Estado, o materialismo histórico ele tomou de Feuerbach. A teoria do trabalho como medida de valor veio de David Ricardo e dos socialistas ricardianos. A noção da luta de classes e a necessidade de um levante proletário já tinham sido escritas nas obras de Louis Blanc e Proudhon. Marx tomou de Sismondi a convicção de que o capitalismo acabaria devido à revolta com a progressiva concentração da riqueza nas mãos de poucos. A tese das crises recorrentes no capitalismo pode ter vindo de Johann Rodbertus, e suas noções de tática revolucionária vieram em parte de Danton e outros líderes jacobinos da Revolução Francesa (JOHNSON, 1990, p. 150).
Reflexo na Prática
Não foi coincidência que estados socialistas que surgiram no século XX fossem a exata expressão da personalidade de Marx. Eles copiaram a indústria e a tecnologia de outros países, tiraram o dinheiro do povo até deixá-lo na miséria, acusaram suas vítimas de serem opressores, governaram por meio do terrorismo e mentiram sobre os dados de sua economia. É pouco dizer que em 74 anos de aplicação prática do marxismo, nenhum de seus objetivos foi alcançado.
Não trouxe bem-estar nem dignidade àqueles que o suportaram, nem liberdade. De fato, é surpreendente que um intelectual como Marx tenha sobrevivido por tanto tempo. Suas previsões não se cumpriram. Desde sua morte em 1883, a pobreza diminuiu no mundo capitalista.
As revoluções socialistas nunca ocorreram por iniciativa popular como ele imaginou, mas por meio de golpes de Estado em países onde o capitalismo nem havia chegado. Tal como Marx fez em seu partido, os trabalhadores nunca tiveram qualquer poder nos regimes marxistas. Tal como Marx, todas as ditaduras do proletariado administraram mal suas economias. E o paraíso socialista que ele previu só enriqueceu os líderes socialistas, enquanto o povo viveu ainda mais oprimido e na miséria. Se tomarmos como referência o comportamento tóxico de Marx com todos à sua volta, provavelmente ele faria o mesmo que Lenin e Stalin fizeram se chegasse primeiro ao poder (SERVICE, 2015, p. 300).
Considerações Finais
A relação de Karl Marx com o povo é um tema polêmico. Enquanto sua teoria defende os trabalhadores e denuncia a exploração capitalista, sua biografia sugere uma distância considerável em relação à classe que ele pretendia emancipar. Testemunhos de contemporâneos, seu elitismo intelectual e sua falta de envolvimento direto com operários sugerem que sua motivação pode ter sido mais ideológica do que empírica. Além disso, o impacto histórico do marxismo levanta questionamentos sobre a viabilidade prática de suas ideias. Assim, este artigo não busca apenas questionar a coerência entre teoria e prática, mas também estimular um debate mais profundo sobre as verdadeiras motivações de Karl Marx e suas consequências para a história mundial.
Referências Bibliograficas
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